O Marais
A notoriedade do Marais é inegável. Muito apreciado pelos "bobos" parisienses, pela comunidade gay, pela comunidade judaica e pelos turistas, é um dos bairros mais ricos em história de Paris. Localizado na margem direita do rio Sena, estende-se entre a Rue Beaubourg no lado oeste, a Place de la Bastille no lado leste, a Place de la République ao norte e finalmente o Sena ao sul. Do Centre Beaubourg à encantadora Place des Vosges, dos típicos restaurantes pequenos às boutiques de moda de luxo, o Marais, com seus dois rostos, continua a fascinar.
Um bairro de alta sociedade anteriormente abandonado
No século XII, ordens religiosas se estabeleceram na área pantanosa logo acima do rio Sena. Essa região, sujeita a inundações regulares do Sena, foi negligenciada por muito tempo pelas populações mais ricas que preferiam os bairros de Saint-Honoré e Saint-Germain. No entanto, a criação da Place Royale no século XVII (hoje conhecida como Place des Vosges) atraiu a elite burguesa de Paris. No entanto, um século depois, eles a abandonaram novamente, sendo substituídos por artesãos trabalhadores. No século XIX, a comunidade judaica se estabeleceu ao redor da Rue des Rosiers.
Hoje, a singularidade e a beleza deste bairro se devem em grande parte ao fato de ter escapado da maciça renovação de Haussmann que varreu Paris no século XIX. Como resultado, o Marais manteve suas charmosas ruas sinuosas e hotéis históricos.
O século XX também deixou marcas esplêndidas no Marais. O Centre Beaubourg dá uma faceta totalmente diferente ao bairro. Imponente, metálico e colorido, este museu de arte moderna merece uma visita, mesmo que seja apenas pela vista incrível dos telhados de Paris que oferece no sexto andar. O esplanade do centro é um dos locais de encontro favoritos de caricaturistas, autômatos de arte e cantores de rua que divertem os transeuntes. A apenas alguns passos dali, na Rue Brisemiche, a Fonte Stravinsky com suas surpreendentes máquinas multicoloridas que cuspir água atrai as crianças em busca de refresco nos dias de calor.
O Marais com seus dois rostos
Sendo o centro vital da comunidade gay, o bairro está repleto de restaurantes da moda, bares, boutiques e livrarias, criando uma atmosfera festiva e refinada. A Rue des Rosiers é o exemplo perfeito da dualidade que define este bairro. Como a principal artéria do antigo bairro judeu, aqui se encontra tudo o que constitui a cultura judaica: bancas de falafel, uma sinagoga, livrarias ashkenazitas, lojas kosher e atraentes vitrines de confeitarias. Vibrante e cheia de vida, a área conseguiu manter seu caráter popular, mas agora enfrenta o embate de boutiques de alta moda que se instalam, diminuindo um pouco seu encanto pitoresco.
Por fim, a Place des Vosges é uma parada imperdível no Marais. A harmonia arquitetônica perfeita da praça é realçada pelos 36 pavilhões com telhados azuis e tijolos vermelhos que a cercam. No número 6, a casa onde Victor Hugo viveu entre 1832 e 1848 está aberta aos visitantes.
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